sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Design thinking e inovação


Você já ouviu falar em design thinking e sabe como ele pode estar relacionado à inovação?
O design thinking é o “pensar como designer” e pode ajudá-lo a acelerar a inovação e a criatividade em sua empresa.
A Apple é um bom exemplo de design, provando diversas vezes que não importa apenas ter uma máquina funcional, mas que a estética e a facilidade de uso são relevantes para a decisão de compra.
Hoje o design deixou de ser um assunto exclusivo dos artistas e se tornou essencial em algumas concepções dos processos de inovação, transformando-se em um método para abordar problemas de uma forma criativa. E é exatamente ai que entra o “design thiking”.
Contratar alguém para projetar uma cadeira é diferente de contratar alguém para pensar no problema, o ato de sentar. Isso é design thinking.
Para colocá-lo em prática é necessário observar e aprender sobre o que as pessoas fazem e dizem, investigando suas necessidades e, muitas vezes, começando por aquelas que as pessoas não costumam expressar.
Para conseguir êxito, é importante iniciar o processo colocando-se no lugar do outro para entendê-lo melhor, colocando o foco no usuário e não tratando-os como ratos em experimento. Pode-se dizer de forma resumida que o foco está em resolver um problema ou uma questão de forma criativa.

As etapas sugeridas são as seguintes:
1. Identificar as maiores dificuldades do usuário, observando-o, desenvolvendo empatia por ele e pela circunstância, indo até ele, abordando-o e analisando hábitos de suas vidas.

2. Unir-se com seu time e discutir os dados encontrados nas análises. A partir disso poderão começar a criar hipóteses, sobre como solucionar os problemas apresentados, procurando identificar as necessidades principais e uma solução geral que possa atendê-las.

3. Fazer um brainstorm a partir do ponto de vista que foi desenvolvido e escolher as soluções preferidas para começar a testá-las.

4. Criar protótipos e testá-los no mercado real, no menor tempo possível e anotar o desempenho de cada um dos protótipos.

5. Avaliar o que funcionou ou não em cada protótipo, o que permitirá levá-lo a uma melhoria da próxima versão ou mesmo fazê-lo desistir/reavaliar algum item.